quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Quem sabe?!


E na correria do dia a dia
Silêncios se cruzam na multidão 
Cada um com sua carga
Seja ela de egoísmo ou depressão 

Na pressa, com a mente ocupada
O mundo se esquece da paixão 
Como ver o belo? Como amar?
Se mal abrimos o coração?!

Um dia, talvez, quem sabe?!
Os silêncios se quebrem
As luzes da paixão se acendam
As belezas se renovem
E a poesia do amor se instale dessa vez pra ficar.

Talvez...
Um dia...
Quem sabe?!
Deixa estar.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Conversinha interna

- E o romance? Aquela peça linda e difícil de encontrar nos dias de hoje, você tem?

- Ah, moço! Essa peça está em falta faz tempo, achamos várias peças falsificadas por aí, mas as verdadeiras são muito difíceis de encontrar. 

- Hum! Mas eu estava precisando muito de um. A senhorita sabe outro lugar onde posso tentar achá-lo?

Perguntou o coração para a mente.

- Talvez na loja da vida, moço. Mas é mais provável que o senhor encontre na loja dos sonhos... lá tem tudo que o senhor imaginar.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Pensamentos sem título



Quero sossego!!
Por que eu quero isso?


Porque minha vida está começando a parecer uma comédia americana ruim, onde por mais que se force o riso não sai. Onde vários dilemas precisam ser resolvidos e as respostas são sempre negativas.
Queria saber quando a parte legal e engraçada do filme vai começar, uma hora ela vai ter que aparecer... ou não? Não é pedir muito que as coisas sejam engraçadinhas pelo menos por algumas cenas, é?
Coração bandido esse. Só escolhe o que não pode, o que pode não quer e o quer quase nunca consegue... Acho que eu preciso de férias de mim mesma.

Sobre meus textos


"Um poeta satisfeito não satisfaz"
Mário Quintana



Quintana, no texto em que se define, falou esta frase. E esta por sua vez, ficou piscando igual aos letreiros luminosos de motéis baratos de beira de estrada na minha mente.

Nunca gostei do que escrevo, mas gosto de escrever. Não faço joguetes bonitos de palavras pouco usadas do nosso vocabulário, pelo contrário, tudo que digo é bem simples. Quase sempre fico sem inspiração para escrever e quando o texto sai, é apenas o vazamento das coisas que penso e sinto e deliro.
Se Quintana estiver certo, espero satisfazer quem captura algum pedaço meu em cada texto.


quarta-feira, 30 de abril de 2014

Sobre alguns devaneios que teimam em sair da mente

De que é feita a vida senão de encontros e desencontros, ganhos e perdas, vitórias e derrotas, altos e baixos, amores e ilusões...?
Mas o que nós vemos da vida?
O que selecionamos para levar conosco durante o restante da nossa existência aqui na terra?
Caso hoje, o anjo da morte batesse a nossa porta e nos dissesse: - Conte-me sobre sua vida. Eu a vi por completo, mas quero que você narre-a para mim.
O que diríamos?

Existe um quê de desespero nisso tudo. Não sei quando, nem a que horas esse anjo vai aparecer. Mas se ele chegar, quando ele chegar, vou lhe contar de todos os sorrisos que colecionei e que distribui também. Vou lhe contar dos amores-família que ganhei, dos amores-amigos que conquistei, dos amores-românticos que imaginei ter encontrado. Vou lhe contar minhas melhores histórias e dizer que o presente mais divino foi a oportunidade de acordar durante tanto tempo e aprender o quanto foi prazeroso viver.
Quando esse anjo chegar, também sei que vou me lembrar das oportunidades que perdi e das chances que desperdicei, por puro medo... Ele vai me encarar com o olhar frio e sentirei um arrepio percorrer a minha espinha, explodir no meu cérebro como uma epifania, a certeza... acabou.
Mas acabou sem a menor possibilidade de dúvidas de que a minha vida foi vivida com intensidade.

(Não adianta sofrer sem motivos aparentes e rais, o nosso conto de fadas a gente é que escreve, o nosso final feliz a gente é que constrói. Tudo é uma questão de ponto de vista. Eu escolho ver flores e arco-íris na maioria das coisas... e você?)

PS: O texto de hoje é dedicado a um Príncipe que achei perdido por aí estudando em NazaCity (UPE-Campus Mata Norte), Felipe Leão (Harry/Ferinha/Príncipe). E teve um leve toque do cara mais convencido e parceiro de jogos de adedonha via Whatsapp Eudes Barbosa (Branquelo safado).

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Fazia tempo que a vontade de escrever me faltava. As vezes, a paixão bloqueia alguns pensamentos e faz você deixar passar as poesias que antes você iria observar.
Depois da paixão, que foi jogada à força no lixo do tempo, as coisas começam a ganhar poesia novamente e tudo que a um tempo atrás passava despercebido, mais uma vez começa a ser notado e anotado, para que ganhe uma nova forma, em um outro mundo... o mundo dos meus olhos.

Silêncios Guardados

Aaaí, como eu estava com saudades daqui! As obrigações acadêmicas me obrigaram a me afastar e confesso que a falta de inspiração também... Mas agora estou de volta! \o/\o/\o/

Lendo poesias soltas pelos cadernos a muito guardados, lembrei da minha frase preferida do Caio F. Abreu
"Mas ninguém entenderia, então guardei para mim". e procurando inspirações na internet, vi o Pedro Gabriel (Eu me chamo Antônio) falar sobre os seus silêncios, o vi dizer que "Não vai ser hoje que você vai dizer todos os seus silêncios, silenciar todas as suas ofensas". E realmente, não sei se conseguiria colocar para fora todos os silêncios que guardei por aqui. São tantas coisas escondidas, tantos esgotamentos sufocados.
Amanhã, quem sabe, eles consigam sair? Um dia... talvez? Quem sabe? Talvez ele fiquem aqui para todo o meu sempre...